janeiro 23, 2006

Alma Mater

Estou muito desapontado depois da maravilhosa noite de quinta feira. Ver ontem na televisão aquilo que para mim foi, a submissão do povo ao novo presidente da república foi para mim um choque. Mas a culpa não é dele, isso que fique esclarecido ao ínicio, antes de vir a primeira pedra. Agora que ele lá está, o primeiro presidente oriundo das forças políticas mais retrógas do "meu" país, à que reflectir sobre o que ontem os portugueses fizeram e outros não fizeram (sinceramente não sei o que foi mais grave!, contudo espero estar enganado). O perigo de guerra civil está cada vez mais iminente, os capitalistas e os poderosos vão continuar a ter os mesmos privilégios e protecção, e o que mais me preoucupa é que os principais distritos do país votaram todos no mesmo sentido... estaremos cá alguns de nós para ver o resultado, e a nossa geração futura para sofrer com ele. A salientar contudo, a excelente prestação e campanha da candidatura independente, que apesar de tudo, conseguiu fazer ver ao partido do governo, que há certas portas que deviam estar seladas para sempre conjuntamente com os seus esqueletos lá dentro, e que a voz do povo (tenda para onder tender) é suberana. Se os partidos de esquerda tivessem tomado a mesma atitude que os partidos de direita, não seriam partidos de esquerda, e é por isso que ontem vi o que vi na televisão. Resta-me acreditar nas pessoas do "meu" país, resta-me acreditar que possam haver por aí portugueses e portuguesas (sim esta frase está na moda!), que pensem como eu e que não se acomodem, e que façam algo por si próprias e pelo próximo, que sejam independentemente das suas escolhas únicas e integras (ok... estou a pedir demais), e que deixem de lado aquelas guerras mesquinhas de funcionários, sejam eles quais forem, que apenas incendeiam papéis com contas e prestações a pagar. Estou a falar daquilo que nos faz portugueses, estou a falar daquilo que os portugueses foram (sim... para aqueles que votaram com uma laranja no olho direito, o D. Sebastião ainda não foi encontrado!), e que se esqueçam um pouco daquilo que acontece no resto dos países europeus, isto para não falar em outras nações extra-Portugal. Gostava que recuperássemos a nossa identidade, seria bonito não só vê-la no bilhete de identidade, eu vou fazer por isso, alguém está ao meu lado? Se sim benvindo, se não é porque só deve ter orgulho de ser português quando a bola rola. Hoje e apesar do ontem, vou vestir a minha t-shirt de Moonspell - Alma Mater, porque sou português, porque acredito que o D. Sebastião ainda não chegou, porque sinto a história do país nos meus ombros, porque Moonspell são portugueses e são a minha banda preferida, e porque os portugueses são maiores que montanhas de betão feitas para o fim-de-semana com lojas estrangeiras lá dentro, e porque para aqueles que não me verão hoje a shirt diz nas costas "virando costas ao mundo". Sim... eu não nacionalista, sou português. Moonspell - Alma Mater

Alma Mater

Mother Tongue speaks to Me
In the strongest way I've ever seen
I know that she sees in Me
Her proudest child, her purest breed

She speaks to Me in colours
That I can't really understand
I only know that they are ours
And to those I'll proudly bend

For I am your only child
And you my dearest mystery
From an ancient throne I defy the world
To kneel before the Power within

For I am your only child
And you my dearest mystery
World can't you see it?
Am I alone in my belief?

Virando costas ao mundo
Orgulhosamente sós
Glória antiga, volta a nós!

ALMA MATER!

Breaking waves announce my Bride
It is the only way the Sea could sing
Legends of Lusitanian pride
He sings the words I cannot spring

At the Moon Mountain six wolves cry
Your lost glory we'll regain or die

For I am her only child
And she is my dearest mystery
Pagan Gods in conspiracy
For the sword of Tyranny

Mother Tongue has spoke to thee
In the strongest way they've ever seen
World can't you see?
I am not alone in my belief

Virando costas ao Mundo
Orgulhosamente sós
Glória Antiga, volta a nós!

ALMA MATER!

Mother Tongue has spoke to Me
In the strongest way I've ever seen
I know that she sees in Me
Her proudest child, her purest breed

She speaks to Me in colours
I can't really understand
I only know that they are ours
and to those I'll proudly bend

For I am her only child
And she is my dearest mystery
From an ancient throne I defy the world
To kneel before the powers within

For I am her only child
And she is my dearest tragedy
World can't you see it?
I am not alone in my belief

Virando costas ao Mundo
Orgulhosamente sós
Glória Antiga, volta a nós!

ALMA MATER!

By: Moonspell from the album "Wolfheart".

2 lágrimas:

Anonymous Anónimo derramou...

Eu continuo a dizer que "o que tu queres sei eu". E não são cá iogurtes e o camandro.Pensas que me enganas? Olha este "O" é irmão deste "o" ---> Oo

Beijo no nariz

Ah e essa música é brutal :)

10:20 da tarde  
Blogger Inês Nunes de Freitas derramou...

bem... forte...para ser sincera eyu axo k pela primeira vez na minha vida senti vergonha de ser portuguesa. Eu sou mt nacionalista...porém as eleições foram um duro golpe para o meu orgulho...esperava msm k o povo português fosse um pouco mais inteligente...Isto kt as eleições...kt a banda...n preciso d dizer nd!! Disses-t td...Moonspell são a melhor banda d sempre...eles sim...fazem-m sentir orgulho de ser portuguesa!!!!!Alma Mater tb é uma das minhas músicas preferidas;) bjx***

3:27 da tarde  

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