Fragmented

Nada mais errado... pode ser uma conclusão precipitada, mas para já, é tudo o que me resta por entre chuvas invisíveis e dias de sol que aparte de outro, ressuscitaram de facto. O silêncio é morto ao som do tempo e daquilo que vou encontrando à mão de semear até à altura de estar com quem eu gosto de estar. Foram daquelas noites tão normais como tantas outras, a ocasião e a disposição é que as torna especiais. E se o som da música da madrugada se dilui com conversas sobre essa mesma música, sobre palpitações, sobre a vida, na mesa estão os aperitivos... cervejas e frutos secos para distrair até as línguas mais comodistas. Uma fuga real aquilo que eu mais abomino no mundo, esta vontade de esquecer e matar realmente quem eu não quero no meu caminho. A vida contudo não mudou muito nos últimos tempos, a ocupação precisa-se, o tempo urge e eu estou cada vez mais inclinado para o abismo do que propriamente à procura da tua mão, visto que ela não lá esteve quando voltei a precisar, e a música fiel companheira de alegrias e tristezas está aqui tão perto do peito. Hoje escolhi Fragmented dos To/Die/For e pergunto-me... valerá a pena morrer por ti?

Fragmented

Dead like a stone
A withered rose
A weak soul ...and broken bones

Fragmented in the middle of the crowd
Do you know the feeling I'm telling about
When a peace of mind can never be found?

I ran too close to the sun
I flied too high
The threshold of life is too fragile
I'm fragmented and lost

Blood runs still but it feels too cold
Should I give up, give up, give up?
Should I be gone?

Burning fast from both ends
Racking hours come again and again
Fragile that's all I am

Hey! Did I born to suffer?
Did I ask to be born at all?
Life is ripping my heart out!

By: To/Die/For from the album "IV"